segunda-feira, 14 de maio de 2018

Relato do Professor Saul: A História do CEC Não se Apaga e Não se Apagará


"E é linda a tua história de lutas e de glória e não se apagara, luz que ilumina o saber, compromisso com o dever de ensinar". A história do CEC não se apaga e não se apagará e cada vez mais serão escritos novos capítulos.

Meu nome é Saul, sou professor no CEC, minha trajetória nessa escola começou em 1993, já tenho uma boa caminhada aqui. São 25 anos trabalhando no CEC e para mim foi uma grande honra quando, no inicio da minha carreira, soube que iria trabalhar aqui. Comecei a trabalhar no município com fundamental 1, depois me falaram que ia trabalhar no CEC, pra mim foi um desafio pela grandiosidade da escola e pela história que já tinha, mas eu aceitei o desafio e pra mim foi uma experiência maravilhosa.

Vejo o CEC como uma família, algo que sempre existiu aqui foi o entrosamento entre professores e funcionários, além da questão do aluno, que na época chegava junto e era muito prazeroso trabalhar. Desses 25 anos guardo cada ano com muito orgulho, pois trabalhar num colégio com toda essa história de superação, um colégio de periferia e que de repente se transforma numa referência até no Centro da cidade... A tirar pelos desfiles, todas as escolas desfilam, mas a mais aguardada sempre foi o CEC, esta escola sempre marcou a história de Coaraci.

Enquanto professor, criei um projeto de leitura para incentivar os alunos a praticar a leitura, não de forma obrigatória, mas que nesse processo o aluno transformasse a experiência em algo útil. Dentro desse projeto nós colocamos a gincana de leitura que movimentou muito o colégio e até mesmo a comunidade, as pessoas marcavam presença e todo ano cobravam: "Esse ano vai ter a gincana?".

Claro, o dia de culminância do projeto acontecia no Ginásio de Esportes e era aberto para toda comunidade, mas as atividades de sala só quem tinham acesso eram os alunos, que faziam redação, desenvolviam poemas, produziam textos, leitura de romances clássicos e se o aluno se identificasse com aquele romance ia despertando nele a curiosidade para ler outro.

Eu tinha uma aluna que me dizia sempre não gostar de ler e no final do projeto essa mesma aluna me procurou dizendo que não conseguia mais dormir sem ler um livro e isso pra mim pagou todo o esforço no projeto, através desse projeto pude perceber que todos os alunos são capazes.

Na minha humilde caminhada eu também componho, e nessa brincadeira surgiu o hino do CEC. Saber que o CEC não tinha hino pra mim foi uma surpresa, eu pensei que existia mas não era cantado. Na época, Teresa Argolo era vice-diretora e me falou que o CEC não tinha hino e aí fiquei pensando naquilo e comecei a rascunhar, vieram muitas informações e tive que "enxugar" até concretizar e em seguida dei música a letra e ficou até bom modéstia parte, porque retrata o compromisso com a educação que é visível.

O CEC sempre prezou pela educação, um colégio que foi feito pra quem possuía baixa renda e de repente os alunos do CEC já podiam ter sonhos. Hoje temos vários exemplos de pessoas importantes na comunidade que estudaram no CEC, no refrão do hino tem uma parte que diz:

"CEC eu sempre te amarei e levarei teu nome onde for", quem trabalhou, trabalha, estudou ou estuda tem orgulho de dizer que passou pelo CEC,
"No ensino és tradição e no esporte és paixão", a questão do esporte que é quando o CEC participa daqueles torneios de futsal e tem muitos troféus,
"Em desfilar não há igual", e é isso. Pôde-se perceber no desfile de 7 de setembro do ano passado a rica história do colégio.

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